Desde o início do ciclo petista, uma das coisas mais escandalosamente visíveis, mas curiosamente menos discutidas, foi a docilidade bovina dos empresários diante da escalada autoritária do partido. Quando se analisa à luz do que Götz Aly expõe em “Hitler’s Beneficiaries”, percebe-se que não há novidade alguma: o empresário medroso ou ganancioso sempre encontra uma justificativa moral para se alinhar ao poder centralizador, especialmente quando o Estado lhe oferece um banquete de contratos, isenções seletivas e blindagem contra concorrência indesejada. No Brasil, isso se traduziu no conluio descarado entre construtoras, bancos e estatais — com a Lava Jato apenas arranhando a superfície do arranjo.
David C. Kang, em “Crony Capitalism”, deixa claro que regimes com pretensões totalitárias criam uma relação de dependência corrupta com o empresariado. O PT fez exatamente isso, mas com um tempero tropical: não se limitou a criar vantagens fiscais e contratos viciados, também inseriu a “culpa social” como moeda de troca. Empresário que quisesse sobreviver precisava aderir ao discurso progressista e fingir que era parceiro na luta contra a “desigualdade”, enquanto embolsava rios de dinheiro em obras superfaturadas, financiamentos subsidiados e proteções de mercado.
No diagnóstico de Ruth Ben-Ghiat, em “Fascist Modernities”, Mussolini não só comprou empresários, mas também lhes vendeu a imagem de que estavam participando de um projeto civilizatório. O PT foi mais longe: vendeu ao empresariado a narrativa de que estavam ajudando a construir a “nação soberana” contra o “imperialismo”, quando, na prática, o projeto era entregar a soberania a um bloco ideológico externo, seja via Foro de São Paulo, seja via alinhamento geopolítico com regimes cleptocráticos. Os empresários brasileiros, ao invés de se insurgirem, entraram com patrocínio, marketing e até lobby internacional para dar verniz ao projeto.
O caso estudado por Moran e Murphy em “Merchants of Fear” é exemplar: regimes autoritários criam um clima de ameaça para vender segurança. O PT criou o seu teatro de ameaça constante — o “neoliberalismo golpista”, “a mídia golpista”, “o imperialismo americano” — e, com isso, vendia ao empresariado a ideia de que só a continuidade petista poderia evitar o caos. Empresário com medo de instabilidade compra estabilidade, mesmo que essa “estabilidade” seja um verniz de controle estatal sufocante.
David Korten, em “When Corporations Rule the World”, descreve o pacto imoral entre corporações e governos fortes: um oferece proteção política, o outro oferece blindagem econômica. O Brasil petista foi um laboratório disso. Bancos privados, que supostamente seriam alvos naturais de um governo socialista, viveram seu paraíso durante o ciclo lulista. Recordes de lucro, blindagem regulatória, operações de crédito subsidiadas pelo BNDES, e, em troca, silêncio absoluto sobre corrupção e aparelhamento.
Essa simbiose foi se reforçando ano a ano. A retórica de enfrentamento do “mercado” era apenas para enganar a massa militante; nos bastidores, o mercado recebia privilégios para fechar a boca. E, como ensina Aly, quando o empresário já está se beneficiando do regime, ele não só perde o ímpeto de resistir como começa a ver qualquer crítica como ameaça aos próprios lucros. A corrupção deixa de ser um escândalo moral e passa a ser um custo operacional aceitável.
A coaptação do empresariado também envolveu uma engenharia psicológica. O PT entendeu que o medo de perder mercado era tão eficaz quanto suborno direto. Muitos empresários não receberam favores explícitos, mas foram levados a crer que, se não se alinhem ao discurso oficial, perderiam acesso a licitações, financiamentos e até à boa vontade da Receita Federal. Esse tipo de chantagem implícita é o que Kang documenta como uma das engrenagens centrais do capitalismo de compadrio.
O ambiente criado foi o de uma corte palaciana, com empresários atuando como súditos que disputam a atenção do príncipe. As reuniões com Lula ou Dilma se tornaram rituais quase religiosos, nos quais o empresário não ia para negociar, mas para demonstrar lealdade. Como no fascismo italiano, a liturgia do poder servia para reforçar a hierarquia: o líder fala, o empresário acena.
Enquanto isso, a propaganda oficial cuidava de manter a imagem de que o empresariado estava “resistindo” ou “dialogando” com o governo. Na prática, estavam todos enfileirados para receber a sua parte do butim. O caso das grandes empreiteiras é só a ponta do iceberg; a infiltração alcançou associações de classe, federações de indústria e até universidades corporativas, todas repetindo mantras ideológicos para manter o passe livre nos corredores de Brasília.
Essa complacência teve um preço alto. Ao aceitar a coleira petista, o empresariado ajudou a criar um Estado mais aparelhado, menos transparente e muito mais hostil à competição. O jogo passou a ser fechado: só ganha quem está dentro do círculo. E, como Korten explica, quando o jogo é fechado, a inovação morre, o mercado se cristaliza e a sociedade inteira paga a conta.
O mais trágico é que essa submissão não foi apenas por medo. Muitos empresários acreditaram sinceramente no projeto. A ideia de “Brasil Potência” vendida pelo PT mexeu com o ego de quem sempre quis ver o país no centro do tabuleiro global. O problema é que o preço dessa ambição era vender a alma para um regime que não tinha qualquer intenção de largar o osso.
A partir de 2008, com a crise internacional, o pacto se aprofundou. O governo se apresentou como único capaz de proteger o país da “crise do capitalismo selvagem”. Empresários, em vez de defender liberdade econômica, correram para pedir mais Estado, mais crédito subsidiado, mais proteção. E o PT entregou — desde que o beneficiado jurasse fidelidade.
A corrupção deixou de ser um subproduto e passou a ser o mecanismo principal de governança. Aly mostra que no nazismo, empresas não apenas toleravam a corrupção, mas a incorporavam ao seu modelo de negócio. No Brasil petista, isso virou manual de sobrevivência: a propina era só mais uma linha na planilha de custos, um investimento com retorno garantido.
O BNDES foi a peça-chave dessa engrenagem. Disfarçado de banco de desenvolvimento, operou como caixa de campanha disfarçado, irrigando empresas “amigas” com bilhões a juros subsidiados. Em troca, essas empresas não apenas se calavam, mas também defendiam publicamente o governo, legitimando o discurso de que o PT era “pró-empresa” e “pró-mercado”.
O resultado foi um empresariado domesticado, incapaz de reagir mesmo diante de ataques evidentes à liberdade. Quando a Lava Jato começou a expor o esquema, a reação empresarial foi, em grande parte, de pânico não pelo estado da democracia, mas pela ameaça ao fluxo de caixa.
A lição que se tira das cinco obras é cristalina: o empresariado que se vende ao poder acaba servindo de combustível para a máquina autoritária. E no Brasil, o caso petista mostrou que não é preciso coerção explícita para conseguir essa submissão — basta oferecer lucro fácil e proteção seletiva.
Enquanto Mussolini usava o nacionalismo e Hitler usava o expansionismo, o PT usou a retórica da justiça social como instrumento de controle. A massa aplaudia a “luta contra os ricos” enquanto os ricos escolhidos eram abraçados pelo Estado.
A “estabilidade” oferecida ao empresariado brasileiro foi uma fraude: consistia em garantir que, desde que se mantivessem dóceis, poderiam continuar lucrando, mesmo que isso significasse pisar no pescoço da concorrência ou fechar os olhos para o desmonte institucional.
O paralelo com “Merchants of Fear” é inevitável: um regime cria o medo, vende a solução e, no processo, prende seus aliados numa rede de favores que os impede de pular fora.
E como no modelo de Kang, o compadrio se torna vício. Empresários que antes defendiam liberdade de mercado passam a ver no protecionismo e na barganha estatal a sua zona de conforto. Isso mata qualquer possibilidade de reação a longo prazo, porque o setor privado perde musculatura moral e intelectual para enfrentar o Estado.
Essa é a marca que o ciclo petista deixou: um empresariado que já não sabe operar sem muleta estatal, que confunde privilégio com direito e que chama de “parceria estratégica” o que é, na essência, servidão voluntária.
O perigo disso é que o efeito residual persiste. Mesmo com o PT fora do Planalto, a mentalidade de pedir ao governo o que deveria conquistar no mercado permanece. E isso significa que, se o partido voltar, encontrará um terreno ainda mais fértil para retomar o controle.
As obras citadas deixam claro que essa dinâmica não é acidente, é método. O PT não inventou o alinhamento servil do empresariado ao poder — apenas adaptou à nossa cultura de compadrio, culpa social e jeitinho.
A única diferença é que, enquanto na Alemanha nazista ou na Itália fascista a justificativa era a glória nacional, aqui a desculpa foi a “inclusão social” e a “defesa dos pobres”. O resultado, porém, é o mesmo: empresários como cúmplices e, muitas vezes, beneficiários diretos da destruição institucional.
Se essa lição não for entendida, repetiremos o ciclo indefinidamente. E a história ensina, como mostram Aly, Kang, Ben-Ghiat, Moran e Korten, que regimes autoritários nunca precisam quebrar o empresariado à força — basta comprá-lo, e o resto se resolve sozinho.
Desde o início do ciclo petista, a docilidade bovina dos empresários brasileiros diante da escalada autoritária não foi apenas um fenômeno cultural, mas um projeto meticulosamente executado. Götz Aly, em “Hitler’s Beneficiaries”, mostra como empresários alemães encontraram justificativas morais para a submissão, desde que estivessem sendo agraciados com contratos e benefícios. No Brasil, essa história se repetiu com construtoras como Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e OAS, todas engordadas com contratos da Petrobras e de obras bilionárias no PAC, devidamente superfaturadas, enquanto fingiam neutralidade política.
David C. Kang, em “Crony Capitalism”, descreve o mecanismo de dependência entre poder e capital, e o PT aplicou essa fórmula com precisão cirúrgica. Empresários como Marcelo Odebrecht não eram apenas beneficiários do sistema, mas engrenagens dele, atuando como arrecadadores e emissores de propina para manter o ciclo girando. No agronegócio, lideranças como as da JBS/Friboi — controlada pelos irmãos Batista — receberam do BNDES injeções bilionárias a juros subsidiados, que depois retornavam em forma de patrocínio político e silêncio estratégico.
Ruth Ben-Ghiat, em “Fascist Modernities”, mostra como Mussolini vendia aos empresários italianos a ideia de um projeto civilizatório. O PT fez o mesmo, mas com a retórica da “inclusão social” e “soberania nacional”. Empresários como Eike Batista, que se dizia o “homem mais rico do Brasil”, compraram o sonho de que estavam ajudando a construir um Brasil potência, enquanto dependiam totalmente de crédito e favores estatais. Quando a maré virou, o castelo de areia ruiu em semanas.
Moran e Murphy, em “Merchants of Fear”, explicam como regimes autoritários exploram o medo para vender estabilidade. Lula e Dilma cultivaram o fantasma do “mercado golpista” e da “mídia golpista” para enquadrar empresários. O caso da Fiesp é emblemático: Paulo Skaf posava como defensor do empresariado, mas, durante a maior parte do lulismo, manteve uma postura conivente, evitando ataques frontais, negociando por baixo dos panos e garantindo benefícios seletivos para os setores mais próximos do poder.
David Korten, em “When Corporations Rule the World”, fala da simbiose entre corporações e Estados fortes. Os bancos privados brasileiros são um caso escandaloso: Itaú, Bradesco e Santander bateram recordes de lucro durante o governo Lula, mesmo enquanto o discurso oficial era de enfrentamento ao capital financeiro. Em troca, aceitaram regulamentações inócuas e patrocinaram iniciativas culturais alinhadas à pauta progressista, reforçando a imagem do governo como “moderno” e “socialmente responsável”.
O BNDES foi a artilharia pesada dessa guerra de cooptação. Sob Luciano Coutinho, a instituição despejou mais de R$ 400 bilhões em empresas “amigas”, com operações sigilosas e juros camaradas. JBS, Odebrecht, Marfrig, Oi e tantas outras cresceram não pela competitividade, mas por estarem na lista de beneficiários do compadrio. Quem estava fora do círculo não competia; apenas sobrevivia.
No setor de mídia, a lógica foi semelhante. Grupos como Globo, Folha e Estadão criticavam o PT em editoriais, mas continuavam recebendo generosos aportes de publicidade estatal e patrocínios indiretos de estatais e bancos públicos. As empresas que ousaram romper o alinhamento — como a Veja na fase inicial da Lava Jato — foram alvos de campanhas coordenadas de desmoralização.
A engenharia psicológica foi essencial. Muitos empresários não precisaram de favores diretos: bastava o temor de retaliação. A Receita Federal e o Ministério Público do Trabalho foram usados como ferramentas de pressão seletiva. Empresário que se manifestasse contra o governo arriscava-se a receber uma fiscalização surpresa ou ver contratos rescindidos. Essa tática está documentada em diversos depoimentos sigilosos, mas raramente foi explorada na imprensa.
Como no modelo de Kang, o compadrio virou vício. Empresários que antes defendiam abertura de mercado e concorrência passaram a se sentir confortáveis em um ecossistema de proteção estatal. Isso matou a capacidade de reação: quando o impeachment de Dilma se tornou inevitável, a maior parte do empresariado permaneceu calada até o último minuto, preocupada apenas em salvar contratos e evitar exposição.
A Lava Jato revelou que, assim como no nazismo descrito por Aly, a corrupção era parte do modelo de negócios. Empresas como a UTC Engenharia e a Engevix não apenas aceitavam o esquema, mas competiam pela “oportunidade” de pagar propina e garantir contratos. A lógica era simples: propina era investimento.
A cooptação também se manifestou em entidades de classe. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a CNA (Confederação Nacional da Agricultura) mantiveram um discurso dúbio, criticando pontualmente excessos, mas jamais enfrentando o núcleo do projeto petista. Essa ambiguidade é típica de sistemas autoritários: as entidades representam mais os interesses do governo junto aos empresários do que o contrário.
Os bancos estatais foram outro braço do alinhamento. Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil não atuaram apenas como instrumentos de política pública, mas como canais de financiamento político. A publicidade milionária desses bancos manteve redações inteiras anestesiadas, evitando investigações profundas sobre o aparelhamento.
A relação com o agronegócio também foi ambígua. Enquanto setores independentes reclamavam da intervenção estatal, gigantes como Amaggi — ligada à família do senador Blairo Maggi — surfavam contratos de exportação e financiamentos públicos, evitando qualquer confronto aberto com o Planalto.
Como no fascismo italiano documentado por Ben-Ghiat, havia um verniz ideológico: o empresário “bom” era aquele que se via como parceiro do Estado na missão de modernizar o país. E o PT soube manipular esse ego, oferecendo a fantasia de que os empresários estavam participando de um projeto histórico.
Quando a crise de 2014-2016 chegou, a dependência ficou evidente. Empresas que haviam crescido artificialmente com crédito estatal começaram a ruir: Oi entrou em recuperação judicial, Eike Batista despencou do topo ao buraco, e a OAS implodiu junto com a Odebrecht. O castelo erguido pelo compadrio não resistiu à retirada da muleta.
Mesmo assim, o efeito residual persiste. Muitos empresários, acostumados a pedir favores ao governo, ainda tratam o Estado como sócio, e não como regulador. Isso significa que, caso o PT volte ao poder com a mesma estratégia, encontrará um terreno ainda mais fértil para retomar o controle.
O grande problema, como mostram as obras citadas, é que essa submissão não exige coerção explícita. É um pacto voluntário, alimentado por medo, lucro e vaidade. O PT, assim como outros regimes autoritários estudados por Aly, Kang, Ben-Ghiat, Moran e Korten, compreendeu que não é preciso quebrar o empresariado à força — basta comprá-lo e oferecer a ilusão de participação no poder.
A diferença é que, enquanto na Alemanha nazista e na Itália fascista a justificativa era a glória nacional, no Brasil petista a desculpa foi a “justiça social” e a “defesa dos pobres”. O resultado foi o mesmo: empresários cúmplices, sociedade refém e um Estado aparelhado até a medula.
Bibliografia:
1. Aly, Götz. Hitler’s Beneficiaries: Plunder, Racial War, and the Nazi Welfare State. New York: Metropolitan Books, 2007.
2. Kang, David C. Crony Capitalism: Corruption and Development in South Korea and the Philippines. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
3. Ben-Ghiat, Ruth. Fascist Modernities: Italy, 1922–1945. Berkeley: University of California Press, 2001.
4. Moran, Christopher R.; Murphy, Christopher J. Merchants of Fear: The Business of National Security. London: Pluto Press, 2019.
5. Korten, David C. When Corporations Rule the World. 2nd ed. San Francisco: Berrett-Koehler Publishers, 2001.
Bibliografia expandida:
Obras teóricas e históricas
1. Aly, Götz. Hitler’s Beneficiaries: Plunder, Racial War, and the Nazi Welfare State. New York: Metropolitan Books, 2007.
2. Kang, David C. Crony Capitalism: Corruption and Development in South Korea and the Philippines. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
3. Ben-Ghiat, Ruth. Fascist Modernities: Italy, 1922–1945. Berkeley: University of California Press, 2001.
4. Moran, Christopher R.; Murphy, Christopher J. Merchants of Fear: The Business of National Security. London: Pluto Press, 2019.
5. Korten, David C. When Corporations Rule the World. 2nd ed. San Francisco: Berrett-Koehler Publishers, 2001.
Fontes nacionais e documentais
6. Ministério Público Federal. Força-Tarefa Lava Jato – Denúncias e Sentenças. Curitiba: MPF, 2014-2021. Disponível em: http://www.mpf.mp.br
7. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Transparência – Consulta a operações diretas e indiretas. Rio de Janeiro: BNDES, 2010-2022. Disponível em: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/consulta-operacoes
8. Tribunal de Contas da União (TCU). Relatórios de Auditoria sobre Operações do BNDES com Grandes Empresas. Brasília: TCU, 2015.
9. Polícia Federal. Inquéritos da Operação Lava Jato – Relatórios de Inteligência. Brasília: PF, 2014-2018.
10. JBS S.A. Fatos Relevantes e Comunicados ao Mercado – CVM. São Paulo: JBS, 2008-2017.
11. Controladoria-Geral da União (CGU). Relatório sobre Contratos da Petrobras e Obras do PAC. Brasília: CGU, 2016.
12. Folha de S.Paulo. “BNDES emprestou R$ 8,1 bilhões para JBS durante gestão petista.” Folha de S.Paulo, 10 out. 2017.
13. O Estado de S. Paulo. “Lucro dos bancos bate recorde na era Lula e Dilma.” Estadão, 15 mar. 2015.
14. Revista Veja. Dossiê Odebrecht – Planilhas e Anexos da Colaboração Premiada. São Paulo: Veja, 2016.
15. Portal da Transparência do Governo Federal. Gastos com Publicidade e Patrocínio – 2003 a 2016. Brasília: CGU, 2017.
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